quarta-feira, 13 de novembro de 2013

VII


Não será tanto a noite como o sol que

nos ofusca – mar alheio –

o motivo porque aspiramos ao céu? 

Se o silêncio: enfim, desse imóvel azul-negro

é ainda amor e dor... quente e logo frio

– a verdade que se vela aos segredos, sopra.

A noite saturada se extingue na luz.

Donde vêm tais pensamentos?

Para onde voam?

a noite é mais aqui. Nada mudou;

claro sinal do silêncio que me atinge.
 

 
 
 

 

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