segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Mestre


que me perdoe Celan...
                                 mas
a morte pegou-me
andante e solitária
                 [porque morri
                 morri quando enfim olhei você
                 olho no olho
                 e pelo espelho refletido
                 nada nunca mais
                 abarcaria apenas noites e estrelas e palavras
                 mas cada forma em cada forma
                 de nós, em infinitos replicados]
morria como estrelas
apagando-se
explodindo no éter
para ser
muito mais que apenas um
mas todos os nossos mundos possíveis.




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